Pulo do lobo
Este local onde o Guadiana se precipita mais enérgico é considerado um monumento geológico. Aqui os seixos arastados pela água rolam nas cavidades da rocha e vão esculpindo as chamadas marmitas de gigante. O dia estava muito quente, por isso abriguei-me do sol numa destas cavidades na margem do rio, que recebe água apenas nas alturas em que o rio tem maior caudal. Por eu estar metida dentro de um buraco, no meu desenho não se vê o rio, mas apenas a rocha da marmita e a margem oposta do rio com a enigmática torre. Já não é a primeira vez que a desenho...
Cardo
Esta simpática flor lanuda e seca foi desenhada com ecoline branca e aguarela sépia.
Margem do Guadiana
Num dia dedicado à canoagem, fizemos uma paragem para desenhar e descansar. O que atraiu a minha atenção foi a terra esburacada esculpida pela água do rio. Esta zona do Guadiana é afectada pelas marés e durante o tempo que nos dedicámos a desenhar sentados na canoa pudemos sentir a maré a descer e a voltar a subir.
Para este desenho usei grafite sobre poliester (película plástica com aspecto similar ao papel vegetal de 90 ou 110g). Preferi não arriscar levar o meu caderno para a água e deixei-o em terra, em segurança. Levei então o poliester, que não se livrou de apanhar banho mas que não sofreu nada com isso.
O poliester funciona muito bem para desenhos com sombreados com linhas. O trabalho de mancha é que pode ser mais complicado do que no papel.
Montei o poliester no meu moleskine e aproveitei para dar umas aguadas de cor na folha de suporte, que se vêm à transparência e realçam as diferenças entre os vários elementos.
Para este desenho usei grafite sobre poliester (película plástica com aspecto similar ao papel vegetal de 90 ou 110g). Preferi não arriscar levar o meu caderno para a água e deixei-o em terra, em segurança. Levei então o poliester, que não se livrou de apanhar banho mas que não sofreu nada com isso.
O poliester funciona muito bem para desenhos com sombreados com linhas. O trabalho de mancha é que pode ser mais complicado do que no papel.
Montei o poliester no meu moleskine e aproveitei para dar umas aguadas de cor na folha de suporte, que se vêm à transparência e realçam as diferenças entre os vários elementos.
Crâneo de javali
Mais uma vez volto a desenhar ossos recolhidos no Pulo do Lobo....
5 comentários:
Que bonitos, Sara! Nem o calor, nem a canoagem, nem os mergulhos no Pulo do Lobo impediram que surgissem desenhos tão bons!
Realmente o Pulo do Lobo é um local, no minimo... mágico, e estranho, um misto de perigo e de paz que nasce no seio da serra algarvia.
Muito bonitos, como sempre ;)
Beijinho,
Pedro
Na verdade não fiquei muito entuasiasmada com o resultado dos meus desenhos... Gostei do cardo. Ou não sairam nada de especial ou sou eu que me estou a tornar mais exigente...
Pedro: o Pulo do Lobo é um poiso alentejano! :) Ainda não faz parte do Algarve.
Fantásticos, como sempre!
Não? Julgava que fazia :P Pelo menos quando lá fui estava de ferias no algarve, sendo assim, obrigado por me corrigires ;)
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