sexta-feira, dezembro 29, 2006

Prendas de Natal


Mais uma vez a pinha da Casuarina deu origem a uma nova experiência gráfica. Desta vez descrevi a volumetria através do alto-contraste e do trabalho de linha próprio das goivas usadas para linoleogravura. Depois de vários estudos feitos a marcador, transferi o desenho definitivo para a placa de linóleo, gravei-a e fiz uma tiragem de 35 impressões caseiras, feitas com a pressão do rolo da massa e da colher de pau.
Usei tinta à base de óleo Talens Blockprint Castanho 400. Para aplicar a tinta usei um rolo de borracha.
Há quem diga que as tintas à base de água são mais fáceis de limpar mas eu não acho: uso detergente da louça e fico com tudo limpinho. E vale a pena usar tintas à base de óleo porque secam mais devagar e as impressões ficam melhores.
Aos contemplados com esta oferta: espero que gostem! Eu cá diverti-me bastante a fazer estas prendas.

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Dry Brush



A mesma pinha de 15mm serviu-me novamente como modelo: desta vez para uma aguarela à escala 1:1. Aqui a aguarela foi trabalhada muito seca e com um pincel 000, segundo a técnica Dry brush que nos foi explicada pelo Filipe Franco.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Antirrhinum: Tinta da China


Três exercícios com base no mesmo motivo.
- grafite B e 3B sobre poliester;
- contorno a tinta da china com aparo Hunt 104 sobre poliester;
- ponteado a tinta da china com aparo Hunt 104 sobre poliester.

terça-feira, novembro 14, 2006

Pinha a grafite


Fases da modelação de uma pinha a grafite: comecei pela mina mais dura- HB - e fui escurecendo com minas sucessivamente mais suaves: B e depois 3B.
Resta-me saber a que espécie corresponde esta pequenina de 16mm de altura.

Tum Tum


"Tum Tum is a small animal from planet Lum. It is a strange hybrid to my eyes and the only way to describe it is by comparison with other living beings from Earth. I can see three main divisions to its body just like in all earthly insects: head, thorax and abdomen."

Este é o primeiro parágrafo do enunciado que deu origem aos desenhos que aqui apresento. Com base num texto descritivo que deixa muita coisa por explicar, fiz a minha interpretação e este foi o resultado.

terça-feira, novembro 07, 2006

Jardim de grafite


Este é mais um exercício do curso de ilustração científica.
Aqui trabalhei com papel vegetal por cima de uma fotografia e o objectivo foi trabalhar os contrastes para representar o espaço e usar as texturas dadas pela grafite para simular os materiais e tipos de folhagem. Usei lápis B, 3B e lapiseira 0.5 HB.

sexta-feira, outubro 27, 2006

Mais um ovo


Desta vez uma experiência com linhas paralelas.

- Transferi com papel vegetal o contorno que tirei do desenho a grafite (Ovo seco e ovo molhado).
- Tentei assinalar algumas circuferências que definem a superfície do ovo, com um espaçamento regular (em perspectiva). Do ponto de vista geométrico o ovo tem uma superfície gerada por revolução; as linhas que eu procurei chamam-se directrizes e pertencem a planos perpendiculares ao eixo da revolução.
- Identifiquei 3 áreas de sombra de diferente intensidade e uma área de brilho. Cada área de sombra corresponde a uma espessura de marcador que eu pretendia utilizar mais tarde.
- Finalmente coloquei sobre este estudo uma nova folha de papel vegetal e fiz a versão a marcador, seguindo as referências prévias de direcção e de espessura de linha.

Conclusões:
- Na sombra projectada as linhas têm a direcção da luz; como são diagonais, parece que o ovo está apoiado sobre um plano inclinado. Acho que teria resultado melhor fazer linhas horizontais, para dar a entender que o plano de apoio é horizontal.
- As linhas da zona do ovo que estão mais distantes do observador, ficaram muito próximas entre si. Isto faz com que esta zona fique muito escura pela alta concentração de linhas. Esta zona escura não coincide exactamente com a zona de sombra mais escura que eu tinha previamente definido, por isso esta abordagem não é a ideal. O problema é que eu representei as circunferências como se estivessem espaçadas regurlarmente no espaço tridimensional... o que não resulta bem no espaço bidimensional do papel.

Penso que da próxima vez serei menos rígida em relação à geometria e mais convicente em relação à percepção.

quinta-feira, outubro 26, 2006

Linóleo - impressões caseiras



Estas formam duas das minhas primeiras experiências de impressão caseira com linóleo. Nestas usei papel ingres (preto) e papel cavalinho (branco).

Até agora o que resultou melhor - e que fiz para estas duas provas - foi:
- submergir o papel em água durante uns minutos, escorrê-lo e absorver o excesso de humidade entre papéis absorventes ;
- usar tinta de óleo ligeiramente diluida com óleo de linho (inicialmente experimentei guache mas secava na matriz antes de chegar ao papel);
- imprimir fazendo pressão com uma colher de pau no verso do papel e contra a matriz.
Tenho algumas ideias e quero fazer umas tiragens caseiras. Suponho que antes de mais tenho de ir comprar uma tinta decente.
Alguém tem sugestões para eu melhorar a impressão? Todas as dicas são úteis.

Aqui tenho o desenho prévio e a matriz.

terça-feira, outubro 24, 2006

Ovos

Estou a fazer um novo curso de ilustração científica e este foi o primeiro exercício.
É o equivalente da laranja que fiz no ano passado, mas sem textura. Decidi complicar um bocadinho e tentei representar duas superfícies com reflectividades diferentes: uma baça (ovo seco) e uma brilhante (ovo molhado).

sexta-feira, outubro 13, 2006

Antirrhinum majus

Esta é uma plantinha pela qual tenho uma simpatia especial. Quando eu era pequena a minha mãe mostrou-me que agarrando a flor de uma certa maneira se fazia com que ela abrisse e fechasse a "boca" repetidamente. Como não sabiamos o nome das flores, sempre as designámos por "coelhinhos".


Agora que estou imersa na ilustração científica e fascinada pela botânica, fui reencontrar esta plantinha para a desenhar e para perceber a sua interessante geometria. Pareceu-me um aliciante desafio modelar a flor em 3D.



Até à data, a minha experiência em Ilustração Científica não vai muito para além das técnicas tradicionais: grafite, tinta da china e aguarela. A minha ideia é ver agora de que forma posso tirar partido do que sei sobre 3d para fazer um bom trabalho de ilustração botânica.




A título de curiosidade fica aqui o apontamento de que o trabalho de modelação que aqui mostro já levou 10h30. Comecei a apontar o tempo que levo a fazer cada tarefa para me organizar de futuro.




Estou a sonhar fazer algumas animações da planta mas não será para breve... É que a simpática plantinha (que consigo encontrar nalguns locais de Sintra) tem um ciclo anual e agora está prestes a morrer com a chegada do frio, para depois reaparecer na primavera. Isto quer dizer que farei mais alguns estudos e avançarei um pouco mais com a modelação, mas terei de farei uma pausa neste projecto, e daqui a alguns meses espero ter a disponibilidade para continuar o que comecei. Nessa altura espero trabalhar as cores e texturas, a iluminação e o render, o que em 3d tem muito que se lhe diga... e está na altura de eu aprender sobre o assunto.


sexta-feira, setembro 22, 2006

Norfolk



Tirei uns de férias para ir visitar a minha amiga "londrina" e fomos as duas fazer um curso de pintura a Norfolk, durante 6 dias. Independentemente do nível de experiência dos 10 alunos participantes (desde principiantes no desenho até pintores profissionais), toda a gente aprendeu muito. Foram dias de árduo trabalho de reaprender a ver.

Mais do que as obras acabadas, o mais interessante que trouxemos para casa foi o que concluímos do processo de aprendizagem.

Aqui deixo as minhas notas sobre aquilo que aprendi ou que estou ainda a tentar perceber e a tentar integrar nos meus hábitos.



Proporção

Usar objectos à frente ou atrás do modelo para servirem de referência. Desenhar os contornos dos objectos de trás e da frente e marcar os pontos de intersecção; comparar estes contornos seccionados com o modelo e verificar se são necessários ajustes às proporções.




Linha

Explicar o que se está a passar em cada zona do modelo. Quando as linhas convergem ou divergem devem representar as superfícies que passam à frente de outras ou que recuam.



Variação de cor

Evitar repetições de cor. Não há duas cores iguais na natureza: uma superfície de cor uniforme não é percebida como tal porque a luz altera a cor em cada ponto.





Mistura progressiva de cor

As misturas usando apenas cores primárias criam uma gama de cores muito limitada. Para conseguir a máxima variação usar todas as cores - secundárias (verde, laranja, violeta),
complementares e outras. Usar uma porção de uma mistura para adicionar a uma nova cor e reservar uma porção da mistura original. Repetir o processo quantas vezes for necessário. Convém usar uma paleta grande e plana.





Brilho e contraste relativos

Não representar cada objecto como um elemento independente da cena em que se enquadra.
Relacionar o brilho e contrastes relativos dos objectos no seu contexto.





Luz reflectida

As superficies adjacentes que têm cores diferentes interrefletem a luz entre si. Devem ser, por
isso, "sujas" com a cor da superfície próxima. Com este cuidado a representação o espaço é mais
perfeita e a pintura ganha profundidade.





Perspectiva

A representação simultânea de objectos próximos e distantes requer que o observador se mantenha exactamente no mesmo sítio e que use apenas um olho para observar o modelo. Para se posicionar, deve procurar alinhar um objecto da frente com um de trás, e sempre que tiver de se mexer, terá de se realinhar de novo. Começar por assinalar esse ponto de referência no papel e fazer o desenho nascer daí. Representar ângulos e formas como se estivessem projectados no vidro de uma janela à nossa frente.



terça-feira, setembro 05, 2006

Musgo no seu habitat


Grafite e aguarela. 5 de Setembro de 2006

Esta era a ilustração que eu sentia que me faltava para completar a série do musgo: o seu habitat.
Aproveitei para experimentar a técnica da aguarela sobre grafite. A ideia é fazer primeiro um desenho completo a grafite que funcione sem cor; a seguir aplica-se uma borrifadela de fixador em spray (só uma mesmo!); por fim, dá-se cor com a aguarela nas zonas para onde queremos dirigir a atenção do observador.
Para quem estiver interessado nesta técnica, veja o trabalho do ilustrador Dugald Stermer. http://www.dugaldstermer.com/
Esta ilustração foi feita a partir de uma foto que tirei em Sintra no Parque de Monserrate.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Laranjada

Laranja. Guache. 1 de Setembro de 2006

Outra vez a mesma laranja. Aquela que já desenhei a grafite e depois a aguarela...
Desta vez foi a vez de relembrar a técnica do guache. Usei apenas as três cores primárias e o branco para conseguir os vários tons de cor de laranja. Talvez por isso as cores sejam muito menos vivas, saturadas, do que a versão que fiz em aguarela.

Tronco com musgo


Aguarela, 28 de Agosto de 2006

Mais um exercício de aguarela. Usei como referência uma foto que tirei em Sintra no Parque da Pena. Desta vez experimentei trabalhar num formato grande (32,5 x 46cm) e num cavalete. Descobri duas coisas:
- é preciso muito mais tinta! Andar constantemente a espremer as pastilhas não é prático! Depois de acabar este exercício optei por comprar aguarelas em tubos das cores que uso mais, porque desta forma é muito mais fácil preparar cores em quantidade suficiente para toda a área de aplicação;
- a tinta escorre! Quando pintar no cavalete com muita água é preciso ter uma esponja ou papel absorvente sempre à mão.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Linóleo



Aqui está o desenho prévio e a matriz que gravei em linóleo. Agora só falta a impressão.

Bloquinho de aguarelas

Estas são as primeiras páginas do meu bloquinho de papel de aguarela 15x10cm. São mais algumas aguarelas que fiz para praticar a técnica.



Sementes de uma árvore.
Aguarela sobre grafite.



Folha de nespereira



Sardinha
Primeiro desenhada, depois comida.



Frutos de catapereiro. Estes são os frutos do antepassado da pereira. O catapereiro é uma árvore que cresce espontanamente no Alentejo.



Paisagem de um livro: parque natural na Alemanha.

segunda-feira, julho 24, 2006

Retrospectiva às minhas aguarelas

Dentro de pouco tempo irei a Inglaterra visitar uma amiga e fazer um curso de aguarela durante uma semana.
Tenho praticado e decidi reunir esboços e exercícios antigos e novos; aqui podem ver alguns deles.



Rosa e Laranja. Maio de 1997
Apontamentos num diário gráfico do secundário, feitos a partir de um livro.



Paisagem do Jardim Botânico da FCUL. Agosto de 1999
Numas férias de verão tirei um dia para passear e desenhar um pouco. Este desenho foi feito com marcador preto antes de aplicar cor.



Pimento. Setembro de 2000
Em tempo de sardinhadas, pintei este pimento com aguarelas como base e pastel por cima. Gostei bastante do efeito.



Experiências. Agosto de 2001
Voltei à técnica "pastel (ou lápis de cor) sobre aguarela" para fazer algumas experiências.



Coroa imperial. Agosto de 2005
O meu Elfo estraga-me com mimos e, volta e meia, aparece-me com um ramo de flores que eu tento desenhar logo que possível para não murcharem. Desta vez tinha umas belissímas flores branquinhas que me desafiaram a representar a pureza do branco. Foi nesta altura que percebi que queria aprender a dominar muito bem a aguarela e daí para a frente comecei a fazer exercícios nesta técnica.



Romãs. Novembro de 2005
Estas foram pintadas à pressa e sem a dedicação que mereciam. Além disso a textura foi aplicada antes de a volumetria e claro-escuro estarem bem resolvidos.



Tangerina. Dezembro de 2005
Antes de pintar esfreguei uma vela na zona do papel onde iriam estar os brilhos da laranja. A cera acumulou-se nos altinhos do papel de aguarela e vedaram-nos às sucessivas pinceladas cor de laranja. Aqui consegui fazer uma sombra razoavelmente suave porque já sabia um pouco melhor como trabalhar a húmido sobre húmido.



Rosa. Janeiro de 2006
Mais um miminho do Elfinho. :) Antes de pintar a rosa a aguarela fiz um estudo prévio do claro-escuro a grafite. Foi uma óptima ajuda e um procedimento que recomendo. Não acabei a aguarela porque não tive tempo e entretanto o botão murchou, mas fiquei muito contente com o resultado porque, para variar, tem um ar fresco e não está sobretrabalhado.



Copinhos de licor. Junho de 2006
Os meus lindos copinhos de vidro verde foram comprados na Feira da Ladra. Infelizmente tive o azar de partir um deles mas como gosto tanto do vidro acabei por guardar o que sobrou para usar como godé para a tinta-da-china.
Aqui consegui trabalhar bem as cores mas acho que sobrepus demasiadas aguadas e ficaram com aquele ar lambido que me chateia.



Outra rosa. Julho de 2006
Um exercício feito à hora de almoço. Fiquei contente com as cores mas tenho pena de não ter tido tempo de trabalhar melhor os contrastes.



Laranja. Julho de 2006
Tentei mudar de estilo e em vez de tentar esfumar as pinceladas como de costume, trabalhei as manchas mais descontraidamente e com menos passagens de pincel.

quinta-feira, julho 06, 2006

Prolongamento da exposição


Aos interessados e que ainda não tiveram oportunidade de ir ver a exposição de ilustração científica:
A exposição foi prolongada até dia 21 de Julho de 2006.
Os horários mantêm-se: 10h-12h30m / 14h-17h de 2ª a 6ª feira.
http://www.mnhn.ul.pt/

O trabalho que aqui mostro é um dos que poderão lá ver. É um exercício em scratchboard: uma espécie de cartão com uma superfície especial em gesso. Este material permite a aplicação de tinta da china (com aparo ou pincel) mas também a sua raspagem. Assim conseguem-se obter linhas brancas mesmo depois de a superfície já te sido pintada de preto. Foi assim que representei os pelinhos do esquilo.

quinta-feira, junho 22, 2006

Abertura da Exposição


Caros amigos!

Cecília, Teresa, Fátima, Filipa, Marisa, Jorge, Gilda, Sara, Pedro, Carlos, Carla, Pai, Elfinho! Estou muito contente por ter contado com a vossa presença ontem na exposição!
Paula, Sara, Priminha, Miguel: agradeço que tenham tentado aparecer!

Para os que ainda não foram aqui ficam algumas notas para lhes abrir o apetite.

Há quatro áreas distintas:
1. Ficus macrophylla. À esquerda da entrada estão os desenhos da ilustre árvore que vos dá as boas vindas à entrada do Jardim Botânico. Foi um exercício do curso.
2. Diários gráficos. Dentro de um armário com portas de vidro vão encontrar uma série de bloquinhos com desenhos e apontamentos.
3. Exercícios e estudos. Ao longo do corredor e numa parede da sala grande podem ver muitos esboços, desenhos preliminares e exercícios a tinta da china sobre scratchboard.
4. Artes finais. Três paredes mostram os desenhos acabados.


Quanto aos meus trabalhos, poderão encontrar oito peças:
- exercícios a tinta da china sobre scratchboard (feito a aparo, pincel e raspado com uma lâmina);
- uma laranja a grafite;
- três estudos sobre o musgo (vários briófitos, evolução da Funaria, cápsulas da Timmiella)
- um estudo de plantas do Alqueva;
- uma arte final da Timmiella barbuloides a aguarela;
- e uma prancha sobre a Timmiella que combina a aguarela anterior com desenhos a tinta da china sobre poliester.



As condições da exposição não são perfeitas mas espero que percebam que a riqueza está nos desenhos e não nas paredes.

Se puderem aproveitem também para fazer uma visita ao Jardim Botânico!

terça-feira, junho 20, 2006

Exposição de Ilustração Científica


Finalmente!
Por fim vamos inaugurar a exposição dos cursos do professor Pedro Salgado, na qual poderão ver os meus trabalhos sobre o musgo (e outros).

Vai ser no Museu de História Natural (Rua da Escola Politécnica) numa sala com vista para o Jardim Botânico. O metro mais próximo é o do Rato.

Inauguração: amanhã, dia 21 de Junho pelas 18.30 horas.

A exposição estará aberta ao público de 22 de Junho a 7 de Julho de 2006, na Sala Bocage do Museu Nacional de História Natural.
Horário: 2ª a 6ª feira, das 10h-12h30m / 14h- 17h, entrada gratuita

Venham! Venham! Espero por vocês!

http://www.mnhn.ul.pt/

(No desenho podem ver a ilustre Ficus macrophylla.)