
Nos meus vasos de bocas-de-lobo (Antirrhinum majus) tenho exemplos de todas as fases de desenvolvimento das flores.
Flor: grafite e marcadores Tombow
Uma primeira abordagem para perceber a geometria de uma das florinhas minúsculas.
Ápice com folhas e ápice com inflorescência: marcador Papermate tipo futura.
Aqui quis trabalhar a forma e acentuar a informação sobre a estrutura da planta.
Ápice com inflorescência: marcador de ponta de pincel Faber-castel.
Neste desenho tentei trabalhar o claro-escuro característico das folhas muito texturadas sem usar tons médios.
Ápice com folhas: aguarela pintada com apenas uma cor (Sap green).
Este estudo é o meu preferido desta série sobre o basílico. Eu estava interessada na geometria das folhas encurvadas e bojudas e na forma como elas se comportam sob a luz. Decidi usar apenas três tons: o branco do papel para os brilhos, aguarela diluída para os valores intermédios e aguarela concentrada para as sombras.
Folha: pastéis secos sobre papel preto.
Aqui voltei a ocupar-me com a geometria e a luz da folha, com a dificuldade adicional de tentar reproduzir a cor numa técnica que ainda não domino facilmente (os meus brinquedos novos!).
De todos, este foi o desenho que me levou mais tempo e o único que me deixou cansada. Foi difícil acertar as tonalidades e luminosidades relativas com um número limitado de cores sobre a cartolina preta. O grau de definição dos pastéis é muito baixo em comparação com as outras técnicas que habitualmente uso e por isso tive de trabalhar num formato grande (ligeiramente maior que o A4) para encaixar toda a informação que eu queria tratar.
No final descobri que o fixador em spray que apliquei escurece ligeiramente as cores. Foi um estudo trabalhoso mas acho que o investimento valeu a pena porque percebi bastantes coisas sobre a técnica do pastel seco.